Há Vozes em Mim !
DEFINIR É LIMITAR ! Sim, é isso mesmo! Assim como a natureza pende para o outono, também o outono começa em mim e em torno de mim. As folhas da minha alma vão amarelecendo, enquanto as folhas da árvores vizinhas caem.Este Blogg existe porque acredito que a humanidade precisa de arte, sensibilidade,sentimento, cultura e poesia. Navegue, inspire-se, reconheça-se, crie, liberte-se, viva e permita-se viver...
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Nós dois estavamos no lugar certo e na hora certa. Naquele momento tudo foi tão perfeito. Cada momento que eu passei contigo, tentei aproveitar o máximo possivel, pois saberia que seriam os ultimos e foram os mais bonitos da minha vida.
Adorava ficar ao teu lado,sentir o teu cheiro,teu calor, você.Você foi uma epoca na minha vida. Eu precisei tanto de você... Eu te idealizei demais,e não vi que era hora de você partir. E você partiu !
Se eu pudesse voltar e congelar o tempo... mas não há mais tempo.Foi-se o tempo. Tomamos rumos diferentes,mas quando você for embora da minha vida aos poucos, pode ter certeza de que levaras consigo uma grande parte de mim, pois você é eterno.
Quero que tu fiques feliz pelo simples fato de eu ter tido a oportunidade de ter tentado te cativar...Você me cativou desde o primeiro momento que te vi, mas tudo se transformou em saudade.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Encontro o refúgio para a solidão de estar sem ti.
Não demores.
Leio e escrevo, esperando pelo momento em que te abraçarei de novo.
Não demores.
As saudades, essas, são cada vez mais fortes.
Não demores.
Apetecia-me ser folha e poder voar até ti, repousar nas tuas mãos e, ao sentir o teu toque, beijar os teus dedos impregando a tua pele de carinho e ternura, numa imensidão que é este sentir que trago dentro do coração.
Não demores.
perdido no meio da vegetação, encontraste-me.Reconheceste a minha beleza no meio de todas as outras e protegeste-me.Por entre intempéries diversas, mal ou bem, fui resistindo, procurando sempre alcançar o calor do teu toque nas minhas pétalas que são, afinal, o meu corpo.Quando finalmente o encontrei, senti-me florescer em todo o meu esplendor de flor selvagem e bravia, aquela a quem conquistaste e roubaste o coração.
Quando se ascende a velha chama...
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Salto.
Quando soube que o meu coração
estava carregado de sombras
e que ele só se alimentava de luz,
abriu uma janela em meu peito
para que por ela possam entrar
a negritude da noite,
o resplendor do orvalho,
o fulgor ds estrelas,
e o invisivel arco-iris do amor.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Apesar de tudo
Que bela é a vida para se viver
Quando se conheceu a Felicidade
Quando se conheceu a Amizade
Ao a vida com a cruz se percorrer
E quanto maior o peso da Cruz
Mais dignos somos de todo o Amor
Com que nos enchem com ardor
Dando às nossas trevas a Luz
Olho em volta e a natureza cheia
E até a humana e tão natural
Conspira para que não sinta o mal
A brisa e a mão que me penteia
O carinho no teu beijo me enleia
E não há nada a esta Vida Igual!

A POESIA DE VOLTA PRA CASA
sexta-feira, 22 de maio de 2009
terça-feira, 28 de abril de 2009
Quando terminar a dor da tua ausencia, continuará essa dor de saudade. Corajosamente vejo nas arvores alguma morte quando as prendo no corpo. Por entre palavras soltas, encontro-me e deixo-me perder novamente, seja pelo gesto ou simplesmente pela doçura da leveza do aparo que desliza suavemente pelas linhas impressas na folha de papel outrora imaculado e agora marcado pelo cunho da minha caligrafia.
sábado, 11 de abril de 2009
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Às vezes, apetece-me baixar os braços e simplesmente desistir de continuar a lutar.
Sinto que não tenho mais forças para ultrapassar todos os obstáculos.
Simplesmente, não tenho mais palavras que consigam descrever todo este turbilhão que me atormenta.
Daria tudo para te ter nos meus braços uma vez mais apenas, tocar-te, sentir-te.
Quem sabe então esta dor da ausência de ti fizesse sentido.
Como uma estrela no céu, procuro o meu lugar neste universo, ainda que não ao teu lado.
Talvez esse sítio não exista.
Talvez seja eu quem não faz falta.
Não sei.
Neste momento, tudo é escuridão e procuro uma luz.
Em vão?
Não sei.
Diz-me tu.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Só. Assim me sinto no nada em que me encontro.
Respiro. O oxigénio alimenta e liberta a minha raiva, a minha dor.Só. Um vazio enorme que me engole, consome, devora.
Escrevo. Solto todas as amarras que me prendem e estrangulam.Só. Não o estou mas sinto-me, perdida no eu infinito que despertou e, inclemente, reclamou como sua a realidade em que me insiro.
Choro. Lavo a mágoa que me marca e fecho a ferida aberta no recanto escondido do meu coração.Só. Vivo.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Liberdade não é realizar todas as vontades. Não é ser desta ou daquela maneira. Liberdade é a sensação íntima de prazer que deriva da coerência entre o que pensamos e forma como atuamos. Sou livre se sou capaz de agir de modo coerente com o que penso. Algumas vezes respeito a vontade; outras, as normas morais. Em cada situação eu tomo decisões, válidas apenas para aquele momento. Sei dizer "sim", sei dizer "não". Tudo depende da importância do desejo e da permanente preocupação de equilibrar os meus direitos e os direitos das demais pessoas. Aceitar certos limites para as nossas vontades é sinal de maturidade, não de resignação e conformismo. É sinal de força, não de fraqueza.
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
...E assim se ascende a velha chama 2...
"Você que tanto tempo faz
Você que eu não conheço mais
Você que um dia eu amei,demais
Você que ontem me sufocou
De amor e de felicidade
Hoje me sufoca de saudade
Você que ja não diz pra mim
As coisas que eu preciso ouvir
Você que até hoje eu não esqueci
Você que eu tento me enganar
Dizendo que tudo passou
Na realidade aqui em mim, você ficou
Você que eu não encontro mais
Os beijos que ja não lhe dou
Fui tanto pra você
E hoje nada sou."E assim se ascende a velha chama...
"Após...
Milhares de consoantes e vogais...
Centenas de horas de solidão... Dezenas de impulsos de mudar
A direção... Uma única certeza... Quando terminar a dor Da tua ausência... Continuará essa dor... De saudade...
Do fim... Antes do meio! Um vazio imenso!"
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Como um ladrão, sorrateiro e afoito
eis-me denovo a vasculhar teu mundo num estorvo
como uma criança ao léu procura
entre as folhas secas o brinquedo que lhe caiu.
Procuro eu entre teus versos escritos
uma palavra perdida
ou a prova de minha existência em teu universo
e permaneço assim hesitante
com duas laudas entre as mãos
sem nelas me encontrar
temendo o silêncio que meu roubo produz
sentindo o vazio cruel
dessa minha ausência em teu mundo.
































