terça-feira, 30 de setembro de 2008

Como um ladrão, sorrateiro e afoito eis-me denovo a vasculhar teu mundo num estorvo como uma criança ao léu procura entre as folhas secas o brinquedo que lhe caiu. Procuro eu entre teus versos escritos uma palavra perdida ou a prova de minha existência em teu universo e permaneço assim hesitante com duas laudas entre as mãos sem nelas me encontrar temendo o silêncio que meu roubo produz sentindo o vazio cruel dessa minha ausência em teu mundo.

Uma Única Certeza...

Após...

Milhares de consoantes e vogais...

Centenas de horas de solidão... Dezenas de impulsos de mudar

A direção... Uma única certeza... Quando terminar a dor Da tua ausência... Continuará essa dor... De saudade...

Do fim... Antes do meio! Um vazio imenso!