quarta-feira, 8 de abril de 2009

Só. Assim me sinto no nada em que me encontro.

Respiro. O oxigénio alimenta e liberta a minha raiva, a minha dor.

Só. Um vazio enorme que me engole, consome, devora.

Escrevo. Solto todas as amarras que me prendem e estrangulam.

Só. Não o estou mas sinto-me, perdida no eu infinito que despertou e, inclemente, reclamou como sua a realidade em que me insiro.

Choro. Lavo a mágoa que me marca e fecho a ferida aberta no recanto escondido do meu coração.

Só. Vivo.