Verdes, alvas, róseas.
De todas as formas e de todas as cores;
Espreguiçais no clarão do dia as mais belas cousas,
Para fulgurar esguias, quando da vinda da Lua tardia, e das lágrimas frias: garoa.
Ó arte quase vadia!
Que brota do seio da vida alçando a penumbra da noite.
Sois bela: um açoite.
Sois forte, delicada, sois mote!
Sois, prosa, verso, sinfonia de suspiros nas encostas dos montes.
Sois campo de suaves perfumes a irradiar vida nos bosques das dores.
Sois flores.
Aragem divina a encantar meus escusos sentidos em retidos penhores.
Sois linda, meu amore.
Linda...