terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Para Estela...

Verdes, alvas, róseas. De todas as formas e de todas as cores; Espreguiçais no clarão do dia as mais belas cousas, Para fulgurar esguias, quando da vinda da Lua tardia, e das lágrimas frias: garoa. Ó arte quase vadia! Que brota do seio da vida alçando a penumbra da noite. Sois bela: um açoite. Sois forte, delicada, sois mote! Sois, prosa, verso, sinfonia de suspiros nas encostas dos montes. Sois campo de suaves perfumes a irradiar vida nos bosques das dores. Sois flores. Aragem divina a encantar meus escusos sentidos em retidos penhores. Sois linda, meu amore. Linda...